Em Madri, numa noite fria de fim de inverno,vinhamos eu e meu filho andando por uma rua estreita de prédios não muito altos, em tijolos avista.
Vinhamos de um jantar na casa de uma amiga, era tão frio que, caminhávamos em silencio, cheios de agasalhos e cachecóis, tapando até a boca.
Já era tarde da noite e todos estavam dormindo, ou recolhido em suas casa aquecidas.Só havia o barulho dos nossos passos fazendo eco no silencio.
Andávamos em passos largos, para chegarmos logo em casa, que era a algumas ruas abaixo dali. Interessante oque aconteceu, quando chegamos perto dos condutores de lixos, cuidadosamente separados pelos moradores, uma latinha de refrigerante, que deveria estar ali por perto, que alguém não a colocara dentro do condutor devidamente. Esta saiu rolando rua a baixo, em nossa frente fazendo um barulho ensurdecedor na no silencio daquela rua vazia e cústica. Assustamos por um momento.
Ela continuava seu trajeto dando eco na estreita rua, eu disse ao meu filho: Vamos ver até onde ela vai, e brinquei dizendo: Que latinha abusada, onde sera que decidiu ir a esta hora, acordando a cidade com esse barulho? Continuamos falando sobre outras coisa, as que havíamos conversado na casa de nossa amiga Béa, onde falamos muito de Deus, e de sua presença em nossas vidas.Cada um tinha um fato maravilhoso a relatar.
E a latinha vagarosamente continuava a rolar a nossa frente.
Interessante que não havendo vento ela ia sem pressa, rua abaixo. Quando derrepente, vimos que ela la na frente, fez meia volta a encostar no meio fio, próximo de uma arvorezinha. Só quando chegamos perto podemos ver o que chamou-nos mais atenção.Ficamos com um riso enroscado, quando vimos, que a latinha havia parado exatamente onde havia outra igual a ela, estavam encostadas.
Naquele momento ficamos sem ter oque dizer por instante, meu filho logo disse: Que estranho deve ser mais uma que escapou do lixo e parou aqui, é a força da gravidade que as conduziu pro mesmo lugar.
Eu questionei : Mais porque ela se desprendeu dela, exatamente quando íamos passando e antes de atravessarmos a frente dos condutores, não tocamos em nada? E porque essa latinha, parou justamente junto a outra, como se alguém a colocasse?
Se falando em tempo ela poderia ter ter saído a rolar minutos antes, ou minutos depois que passamos,e também poderia ter parado antes, ou depois da outra! Isto para mim tem uma explicação, é um sinal como diz Paulo Coelho em seus livros. É uma brincadeira de anjos. Aqueles que nos rodeião, estão nos acompanhando. Quantas vezes falamos neles hoje na nossa reunião a mesa? Quantas vezes, elevamos nossos olhos pedindo proteção dos anjos de luz do Senhor, todos os momentos nestes últimos dias até sua cura?
Estão brincando em nossa volta! Felizes por ti ver curado, e no seu segundo passeio fora de casa, sem ser hospital.
Meu filho me ouvindo atento disse : É pode ser, me abraçando forte os ombros continuou: Mãe tem cada coisa! E rimos juntos.
Meu filho Rhener, havia sido curado de um câncer na cabeça, desafiando os médicos do melhor hospital de Madri. A mão de Deus havia o libertado, estava livre para viver e melhor que antes hoje com muita fé,e acreditando que a vida é muito mais, que percebemos.Para Ele o nosso Deus, é toda honra toda Glória!