Quando eu havia mudado para a cidade de Itai a muito pouco tempo vinda de Curitiba, numa tarde estava eu com minha netinha Natasha de menos de um aninho, que estava começando se afirmar nos pez dando seus primeiros passinhos, de vestidinho e calcinha de babadinho, vermelho de bolinhas brancas, sandalinhas vermelha, tudo combinando parecendo uma bonequinha fofa, com as pernas gorduchinhas a mostra, cabelos cachidos bem pretinhos e olhos cor de azeitonas,realmente um encanto,era ela muito risonha, mostrando seus poucos dentinhos, que dava uma mordida de vez enquanto que doía muito.
Eu vovó coruja amava ficar com ela em minha casa, ajudando-a descobrir o mundo, contando musicas infantis, fazendo ela rir das brincadeiras de vó. Com seus gritinhos e palminhas dançava feliz, eu amando estar curtindo aquele momento dela.
Neste dia em especial saímos para dar um passeio, levando-a pela mãozinha rua abaixo, em todo lugar dava uma paradinha,hora para ver o gato,hora o cachorro, parava para ver crianças brincando, mais quando vinha um carro, por longe que passasse ela grudava em mim para subir a todo custo, queria olhar do colo,para sentir-se segura. Ficando olhando até o carro passar e apontando com o dedinho balbuciava muitas perguntas, que eu só sabia responder é o carro! Ela continuava a perguntar algo puxando meu rosto pra ela querendo que eu entendesse, mais como eu não sei a linguá dos anjos…
Descendo esta minha rua no final havia pastagem de gado e muitas arvores,onde começa uma fazenda. Havia chovido a noite e algumas possas de água ficaram por ali, com o sol daquela tarde de verão,na areia em volta da água havia muitas borboletas marelas e outras alaranjada com pintinhas pretas. Mostrando a Natacha, ficou inquieta querendo pega-las, mais as borboletas voavam e voltavam novamente a sugar a umidade naquele lugar.
Ela batia palminhas e dava gritinhos em vê-las voando sobre nos. Então eu tentei pegar uma para que ela visse de perto. Bem devagarinho aproximei a mão no chão e disse: Vem cá, a Natashinha quer ver você de pertinho! houve um silencio de Natascha ela olhava atentamente meu gesto e uma delas alaranjada subiu em minha mão, eu cuidadosamente levei para pertinho da bebe. Interessante o olhar dela, com muito cuidado apontava o dedinho bem pertinho da borboleta e me perguntava algo em voz baixa, como eu havia falado com a borboleta.
Eu pensava como ela sabe que tem que não assusta-la, ela é tão pequenita para entender? Natasha olhava a a borboleta andando em minha mão e balbuciava coisa dos anjos, que só eles entendem e olhava dentro dos meus olhos, esta era recém saída do casulo estava muito coloridinha, linda parecendo um veludo.
Depois eu elevei a mão para o ar dando um impulso e a borboleta voou,Natashinha ficou decepcionada, ela fez um biquinho para chorar. Eu disse rapidamente: Olha tem outra ali! Nisto vi que havia um rapaz atras, numa moto parado nos observando e rindo, quando eu o vi, ele se aproximou e ficou encantado com a Natachinha, a brincar com ela. Era um vizinho de minha casa.
Neste dia vi que a minha princesinha havia conhecido um mundo diferente de coisas ainda muito nova para ela, parece bobagem este relato mais coisa de vó coruja, que ama escrever os pequenos momentos da vida, que na alma transformam em poesias…